Guild Wars pode não ser um jogo tão popular quanto World of Warcraft. Mas, mesmo assim, o título conquistou vários jogadores ao redor do mundo, graças a sua fórmula cativante e ao fato de dispensar as incômodas assinaturas mensais — você só precisa comprar o jogo uma vez.
Agora, sua sequência traz ainda mais promessas e aprimoramentos. O novo game está sendo desenvolvido pela ArenaNet, uma equipe formada por ex-membros da Blizzard, que foi adquirida recentemente pela NCSoft — a publicadora do título. Depois de cinco edições, incluindo expansões, a série finalmente terá a sequência que merece. Vamos aos detalhes.
Sua cara, sua história
Bem, como você deve se lembrar, a NCSoft simplesmente decidiu não dar as caras na Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, aparecendo somente na gamescom e na Penny Arcade Expo (PAX) com uma versão jogável de Guild Wars 2. Com isso, surgiram diversas informações interessantes, envolvendo desde a customização até os detalhes da jogabilidade.
Construir um personagem em Guild Wars 2 é um processo extremamente criativo. O bacana é que antes de você iniciar a personalização dos atributos, o jogo solicita algumas respostas a perguntas pré-determinadas, as quais são responsáveis pela concepção da biografia de seu guerreiro. As questões requerem que o jogador complete as sentenças, como “Eu fui criado...” e suas escolhas seriam “por plebeus”, “pela classe de trabalhadores”, “como um membro da nobreza” e muitas outras.
Essas escolhas também influenciarão no visual de seu personagem, assim como na trama, algo que se torna uma parte importante de sua experiência com o jogo. Há uma aba intitulada “My Story” nos menus, na qual é possível verificar várias informações sobre os acontecimentos relacionados ao seu personagem.
Em seguida, o jogador também escolhe qual elemento deseja trabalhar. Um dos exibidos é o clássico Fogo, que desperta uma aura vermelha ao redor de seu personagem e é extremamente útil para classes como Elementalist .Tudo isso acaba criando um clima bem bacana para o game, concebendo personagens muito mais humanos do que a maioria dos demais MMORPGs.
Vamos à pancadaria!
Depois de ajustar cada um dos atributos de seu personagem, Guild Wars 2 apresentará um NPC que aponta vários caminhos distintos ao jogador. Tudo isso apresentado através de uma narrativa bem bacana e no clima de grandes obras literárias. Nesse momento, a tela se torna dividida, trazendo a imagem do personagem falante em uma seção e o jogo em outra. Em alguns momentos, a tela secundária também mostra alguns fatores importantes, como o mapa e dicas das quests.
Uma das áreas demonstradas na gamescom é a Shaemoor, uma vila da Divinity Coast, desenhada pelos Centaurs. Outro nível trouxe uma missão bem diferente, na qual o jogador tinha de acabar com um incêndio usando baldes de água.
Durante o combate, Guild Wars 2 deve se comportar de maneira simples. Além do feitiço ativo, uma das novidades do jogo, temos um esquema de ataque bem mais dinâmico. Nos ataques corpo a corpo, você tem a chance de escolher várias ações em uma barra que ilustra suas capacidades.
Vale ressaltar que existem dois estilos diferentes no jogo, um focado nos feitiços e outro nos ataques corporais. Felizmente, quando você troca de modo, somente as ações pertinentes aparecem na tela, evitando a poluição visual e tornando tudo mais simples. Mesmo assim, as informações básicas de qualquer MMO também aparecem em Guild Wars 2 — como um globo de mana e outro de energia representando seus pontos nesses aspectos.
Quanto aos gráficos, o estilo de Guild Wars 2 é bem atraente e tecnicamente superior à grande maioria dos jogos do gênero — incluindo WoW e seus seis anos de idade. O título parece trazer tudo o que os fãs desejam e ainda promete cortar os maiores empecilhos do gênero. Resta esperar até 2011, data em que Tyria, o planeta do game, pode virar seu segundo lar.
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